O mercado financeiro reduziu as expectativas para o fechamento da maioria dos indicadores de preços em 2018. O destaque é o IPCA, a inflação oficial, cuja previsão passou de 3,94% para 3,84% da semana passada para essa.
Conforme divulgou ontem (14) o Banco Central (BC), em seu relatório semanal Focus, na mesma base de comparação, a estimativa para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), ao final deste ano, caiu de 4,50% para 4,46%, e para o Índice Geral de Preços - Mercado – referência para o reajuste do aluguel –, diminuiu de 4,56% para 4,51%.
Ambos os indicadores são calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), enquanto o IPCA é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para 2019, os analistas consultados pela autoridade monetária não revisaram suas perspectivas para o IPCA (segue a 4,25% há 44 semanas). Já para o IGP-DI teve uma ligeira queda, ao passar de 4,28% para 4,27%, e o IGP-M recuou de 4,40% para 4,30%, de uma semana para outra.
Por outro lado, a projeção para a inflação da cidade de São Paulo calculada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, o IPC-Fipe, para o fechamento deste ano, aumentou de 4,14% para 4,19%. Da mesma forma, os economistas aguardam que os preços administrados terminem em alta de 4,80%, ante +4,75% esperados na semana passada.
A estimativa para o ano que vem do IPC-Fipe, porém, segue em +4,09% há duas semanas, e para os preços administrados está a +4,45% por três semanas consecutivas.
Juros e economia
Ao mesmo tempo, o mercado ainda espera que a taxa básica de juros (Selic) termine 2018 em 6,75% ao ano – expectativa mantida há sete semanas –, e que feche 2019 a 8% ao ano – igual perspectiva há um mês pelos analistas.
No caso do prognóstico para a economia, esses especialistas consultados continuam a prever avanço de 2,70% para este ano, e de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3%, para 2019.
Fonte: DCI – 15.02.2018