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Patrimônio do BNDES cai 38% em 2 anos

Patrimônio do BNDES recua 38% com dividendos ao governo e perda na Bolsa

 

 

Na contramão do mercado, o BNDES encolheu 38% entre março de 2011 e março de 2013, enquanto a média de cinco grandes bancos públicos e privados cresceu 25% no mesmo período, segundo a Fundação Getúlio Vargas.

 

Na contramão do mercado, o patrimônio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) encolheu 38% entre março, de 2011 e março de 2013, enquanto a média de cinco grandes bancos públicos e privados registrou crescimento de 25%. E o que mostra levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/ FGV).

Para os economistas José Roberto Afonso e Gabriel Leal de  Barros, ambos do Ibre, essa é uma clara evidência de que o governo está enfraquecendo os  bancos públicos, principalmente o BNDES, com sua política de recolher dividendos antecipados. Essa é a tese que eles defendem no estudo Receitas de Dividendos,Atipicidades e (Des) Capitalização.

O governo fala em capitalização, mas na verdade o que está acontecendo é descapitalização, frisou Afonso. O Tesouro sacou reserva de lucro acumulado sem um aumento decapita! compatível com o crescimento do crédito.” Outra causa,para esse desempenho são as “violentas” perdas sofridas pelo banco com ações de Petro-brás, Embratel e Vale, por exemplo. Para ele, essa perda de fôlego pode ter conseqüências negativas no mercado de crédito.

 Questionado, o BNDES apontou as perdas no mercado, acionário como a principal causa para a redução do patrimônio. “O impacto negativo dessa oscilação no patrimônio líquido, do BNDES^foi de R$ 23 bilhões,, quase o dobro do que foi pago em dividendos líquidos de aumento de capital no mesmo período”, diz o"banco. “Portanto, é equivocado atribuir a reduçâo do patrimônio líquido, ma-Queda, De acordo com o levantamento, o patrimônio líquido do BNDES caiu de R$ 75,602 bilhões em março de 2011 para R$ 46,799 bilhões em março passado, uma redução de 38%. No mesmo período, o Itaú Uniban-co registrou aumento de 17% em seu patrimônio e o Bradesco, de 35%. O patrimônio líquido do Banco do Brasil teve expansão de 19%.

O patrimônio menor diminui a capacidade de o banco emprestar. As instituições brasileiras precisam seguir regras internacionais de prudência na concessão de crédito. Elas seguem o Acordo de Basiléia, cuja norma básica é que, para cada R$ 100    emprestados pelo banco, ele precisa ter um patrimônio de pelo menos R$ 11. Nesse exemplo, o banco teria um índice de Basiléia de 11%.

No caso do BNDES, esse índice recuou de 21,9% em março de 2011 para 14,5% em março deste ano. “Eu não questiono o índice, que ainda está acima do mínimo permitido, mas a trajetória”, observa Afonso:" Foi uma queda de 34% em apenas dois anos.

De acordo com informações da área econômica, o índice do BNDES caiu ainda mais. Não foi por acaso que o governo editou, no início de junho, a Medida Provisória 618, que autoriza o Tesouro a aumentar o capital da instituição em R$ 15 bilhões. A explicação oficial é exatamente de que o dinheiro será injetado para melhorar o índice de Basiléia do banco.

Um eventual estreitamento na possibilidade do BNDES de emprestar afetaria a principal aposta do governo para “virar” o humor na economia: o programa de concessões em infraestrutura.

 Apenas em rodovias e ferrovias, o investimento previsto é de R$ 133 bilhões, dos quais R$ 79,5 bilhões ocorreriam nos próximos cinco anos. A promessa é que o banco de desenvolvimento financiará 70% dos empreendimentos - ou o equivalente a R$93,1 bilhões

Fonte: O Estado de S. Paulo - 08/07/2013


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