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Notícias

Rio poderá ter sua primeira usina a carvão até 2018

 

 

Sem hidrelétricas licenciadas, governo apela a projetos mais poluidores

O Estado do Rio poderá ter sua primeira usina termelétrica a carvão em breve. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou ontem que dos 68 projetos inscritos para participarem do leilão para oferta de energia a partir de 2018, marcado para 29 de agosto, quatro são de usinas térmicas a carvão.

Um dos projetos inscritos, com 590 Megawatts (MW) de capacidade, será no Rio. Segundo uma fonte do setor, a usina é um projeto da MPX, do empresário Eike Batista, prevista para ser construída no Porto do Açu, também do empresário. A MPX informou que não comenta sobre seus projetos em carteira. Segundo uma estimativa do mercado, uma usina a carvão com essa capacidade poderá exigir investimentos da ordem de US$ 1 bilhão.

Sem projetos de usinas hidrelétricas, por falta de licenças ambientais, esta é a primeira vez nos últimos cinco anos que a EPE inclui térmicas a carvão, mais poluentes, em seus leilões. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse recentemente que foi necessária a inclusão de térmicas a carvão por falta de outros projetos, como de usinas hidrelétricas ou a gás natural, para o atendimento da demanda de energia em 2018.

Os 68 projetos inscritos representam uma capacidade instalada de 7.552 (MW). A EPE vai agora fazer a análise para a habilitação dos projetos

Hidrelétricas somam 1.928 MW

As quatro usinas a carvão totalizam 2.140 MW de capacidade. Além do projeto no Rio, duas outras serão construídas no Rio Grande do Sul e uma em Santa Catarina.

A EPE informa ainda que das 12 usinas hidrelétricas que estão inscritas, com um total de 1.928 MW de capacidade, apenas uma deverá ter condições de participar do leilão. É a usina Sinop, de 400 MW, que será construída no rio Teles Pires, no Mato Grosso.

A EPE decidiu realizar um segundo leilão, no dia 13 de dezembro, para oferta de energia para 2018, quando espera que as outras 11 usinas tenham conseguido as licenças ambientais. Neste segundo leilão, a EPE pretende colocar também o projeto da hidrelétrica de São Manoel, também no rio Teles Pires, de 700 MW de capacidade.

No leilão do próximo mês estão inscritos ainda 30 projetos de usinas a biomassa, com capacidade de 1.472 MW; duas térmicas a gás, com 1.607 MW; e 20 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), com 405 MW.

A CVM decidiu investigar o aumento de capital da MPX. ( Ramona Ordoñez )

 

Fonte: O Globo - 11/07/2013


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