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Paranapanema reavalia projeto de fábrica no ES

 Por Olivia Alonso | De São Paulo

Prestes a concluir dois projetos para o aumento de capacidade de produção de tubos de cobre e catodos (placas de cobre primário), a Paranapanema tem pela frente um grande desafio: definir o destino de sua nova unidade de produtos laminados, cujo projeto está atualmente em revisão.

Há dois anos, a companhia controlada por fundos de pensão e BNDES, anunciou a instalação de uma fábrica de laminados de cobre em São Mateus (ES). A princípio, a ideia da fabricante de produtos de cobre era investir R$ 170 milhões em uma unidade que teria capacidade de produzir 55 mil toneladas e geraria 320 empregos.

Parte do investimento já foi destinada à compra de equipamentos de uma fábrica de laminação na Polônia. Mas o projeto de São Mateus não foi desenvolvido. Dificuldades logísticas para o transporte do cobre até o local estiveram entre os empecilhos para o andamento da fábrica.

A Paranapanema produz catodos de cobre em Dias D"Àvila (BA), onde inaugura hoje a expansão da capacidade de sua unidade de metalurgia em cerca de 30%, após modernizações. De lá, teria que transportar o insumo até São Mateus.

Além da localização, a empresa também está avaliando a forma de uso dos equipamentos. Apenas os laminadores a frio comprados na Polônia foram trazidos ao Brasil. No momento, estão armazenados na unidade da empresa em Santo André (SP). Os laminadores a quente ainda precisam ser transportados da Europa até o Brasil.

"Nosso desafio agora é a concluir o projeto de modernização da fabrica de laminação", disse ao Valor Edson Monteiro, que assumiu a presidência da empresa como interino em janeiro deste ano, no lugar de Luiz Antônio Queiroz Ferraz Júnior. Segundo ele, a Paranapanema está trabalhando em conjunto com uma consultoria em estudos para a definição do destino do projeto.

Na Bahia, a empresa investiu R$ 330 milhões para mudar sua tecnologia de produção de catodos e, amanhã, faz um evento para selar a maturação do novo processo. De um ritmo de produção de 215 mil toneladas no início do ano passado, a unidade passa a uma capacidade de 280 mil toneladas anuais.

Após um aumento gradual da produção, desde novembro do ano passado, a companhia já passa imediatamente a produzir no novo volume. Neste ano, terminará com uma produção média de 265 mil toneladas, segundo Monteiro. No primeiro semestre, o aumento gradual da produção contribuiu para impulsionar as vendas da empresa, que teve um crescimento de 38% em sua receita líquida na comparação com janeiro a junho de 2012, para perto de R$ 2,6 bilhões.

No acumulado de 2012, a Paranapanema faturou R$ 4,03 bilhões. Se conseguir manter o crescimento do primeiro semestre, a empresa pode terminar 2013 com uma receita próxima de R$ 5,6 bilhões.

O dólar em alta ajuda a elevar o faturamento, afirma Monteiro. "Com o dólar em um patamar de R$ 2,30, R$ 2,40, geramos uma receita mais volumosa", dizo executivo. Além de o preço do cobre ser denominado em dólares, a companhia exporta cerca de 35% de sua produção.

Em Santo André, a Paranapanema pretende inaugurar em setembro sua nova fábrica de tubos de cobre sem costura, na unidade de Utinga, para produzir 30 mil toneladas ao ano. Em 12 meses, produção atingirá a capacidade total, segundo Monteiro. A nova fábrica substitui a produção de tubos da unidade de Capuava, na mesma cidade, onde o volume de produção era de 12 mil toneladas anuais.

 Fonte: Valor Econômico - 23/08/2013

 


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